quinta-feira, 31 de maio de 2007

Clima e queixas. O ciclo interminável terminou!


Acabaram as estações do ano! O clima começou a cagar p'ró calendário, está calor hoje, amanhã rapa-se um frio medonho e ontem choveu. Para a semana cai granizo na segunda, de terça a quinta vem uma vaga de calor perigosa seguida de aguaceiros para o fim-de-semana. F*da-se!!!

Não há guarda-roupa que resista, além disso nunca acertamos na indumentária. Saímos de T-shirt cai granizo, se levamos camisola e impermeável vem a vaga de calor. O que serve de consolo é que podemos gozar com os colegas de trabalho quando acertamos e eles não...
-Tás cheio de calor! -Oh filha vais p'rá neve?

É uma cagada que chateia o mundo inteiro, mas isto tem repercussões muito mais graves para o povo português pela sua especificidade e modo de ser. Qual é a coisa que o português mais gosta de fazer? O que é que todo o português faz desde que se levanta, desde a peixeira ao advogado, passando pela puta e pelo ministro?

Exato!!! Queixa-se de tudo e mais alguma coisa.
A queixa preferida dos portugueses, que é mantida intacta por gerações e à qual recorremos quando não nos lembramos de outra ou estamos preguiçosos, é baseada nas estações do ano.

Ou seja:
Outono - Mas que estação do ano mais deprimente. As árvores sem folhas, tempo nublado, nem frio nem calor. Tempo estúpido, nunca mais chega o Verão!! Aiii as praias...
Inverno - Que frio do caralh*, nunca mais vem o verão!!! Tou cheio de andar encasacado, a porcaria do carro não pega. Aiiii, que saudades do Verão e dos calções, dos chinelos de dedo, da água do mar.... ai ai
Primavera - Merda de chuva, entranha-se em tudo! Nunca mais vem o verão...já era para estar mais quente!! aii o verão que nunca mais chega...
Verão - Put* que pariu o calor!! Nem se respira, a relva secou toda, lá foi o jardim c'o caralh*, ainda por cima não há água. Ardeu tudo, fazia falta era uma chuvinha, e que o tempo arrefecesse... aiii que saudades de um par de calças e uma camisolinha quente, tou farto de andar de calções. Ahhh noites à lareira a beber um café quente...


...e o ciclo continuava. Era tão bonito, passava de geração em geração.
Agora o máximo que podemos dizer é:
-Mas que tempo maluco!
-Pois, nunca se sabe como vai estar!

NÃO HÁ DIREITO!

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei!!