sexta-feira, 28 de março de 2008

Aborrecimento de morte

Sim, eu sei que tenho estado ausente... Falta de assunto e mais que fazer! Mas hoje a caminho do trabalho passei por um funeral e isso deixou-me pensativo. Como eu só penso em merda arranjei logo tema para um novo post.

Cheguei à conclusão que não sou imortal. Pode ser um choque para vocês, mas é verdade por muito que vos custe.

Depois desta chocante conclusão andei a pensar nas providências que tenho que tomar tendo em mãos esta nova informação. A única coisa que me preocupa na morte é o meu funeral. Não tenho ido a muitos funerais mas todos a que fui eram muito pouco animados, aborrecidos até!

Todos?!? Não, um a que fui tinha umas velhas que berravam como se tivessem atracado a gaita no fecho das calças! Faziam um chinfrim medonho e nem sequer eram da família. O escândalo era tão grande que até os parentes mais próximos do falecido ficavam incomodados.
Isto parecendo que não trás duas grandes vantagens:
Primeira: o barraco é tão grande que as pessoas mais próximas do falecido ficam tão estupefactas e irritadas com a falta de sensibilidade que por momentos esquecem a dor que as corrói.
Segunda e não menos importante: Proporciona animação para as pessoas menos chegadas ao falecido que estavam aborrecidas de morte.

Assim sendo, pedi a quem me é próximo que trate de contratar duas velhas para gritarem no meu funeral. Deve deixar claro que o pagamento é directamente proporcional ao escândalo, ou seja, quanto mais gritarem, mais ganham e se arrancarem cabelos ou rasgarem a roupa recebem ainda mais.

A selecção das velhas deve ser criteriosa:
a) devem ter uma destas profissões: peixeira, galinheira, empregada fabril, doméstica, prostituta ou feirante.
b) ver alínea a.

Não é necessário que sejam duas velhas mas não podem ser menos. Não entendam isto mal, uma velha é perfeitamente capaz de armar o cagaçal necessário, mas mais vale prevenir e ter uma velha suplente. É que as velhas adoecem muito e às vezes morrem sem avisar, então é preciso estar prevenido com uma de reserva.

Tendo tratado deste assunto já posso morrer descansado, mas espero que não seja neste milénio!

Ah, já me esquecia, quero também uma campa tunning. Com luzes azuis debaixo do rebordo da tampa e em vez duma cruz quero um cata-vento luminoso.

Ah, e o padre do funeral tem que ser preto. Para dar alguma cor à cerimónia.

sábado, 8 de março de 2008

Os nossos super-heróis


Portugal tem um grupo de pessoas com super-poderes, mas esses poderes são muito fracos e só funcionam em conjunto. Só com a força conjunta do grupo é que os poderes funcionam de forma satisfatória.

O poder é a telecinésia, mais especificamente a capacidade de levitar com a força da mente. Eles dão as mãos e com o poder da concentração conjunta elevam-se no ar.

O nosso país anda tão entusiasmado com a ideia de termos super-heróis que existe um registo diário dos progressos do grupo que é divulgado na imprensa, muitas vezes sob a forma de um gráfico.


O grupo é composto por vinte indivíduos psicologicamente evoluídos, o PSI 20.