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Antes de vos brindar com mais uma pérola de sabedoria queria pedir desculpas ao(s) leitor(es) deste blog pela falta de actualização. Falta essa que se deve a uma razão simples, mas de resolução complexa:
Não tenho a vossa vida.
Depois deste sentido pedido de desculpas queria recitar um poema pouco conhecido de um poeta que é ainda menos conhecido e eu não tenho a mais pequena ideia de quem seja. Aqui vai:
Fui ao mar colher laranjas
e lá encontrei um búzio
quando cheguei a casa
em cima da cama o puseo.
Ora este poema tem tanto de poético como de actual. Debrucemo-nos na problemática da pesca, os pescadores vão fazer greve por causa da escalada do preço do crude. Soa mesmo bem escalada do preço do crude, não soa? Quer dizer subida do preço do petróleo, mas nos telejornais diz-se assim.
Como eu ia dizendo, os pescadores estão de greve e o poema começa precisamente por: fui ao mar colher laranjas, que na realidade quer dizer: fui á doca encontrar pescadores descontentes para os convencer a votar no PSD na próxima eleição.
Continua com: e lá encontrei um búzio, ou seja, molusco gastrópode aquático semelhante a um grande caracol de água, um animal estranho e rebuscado, o Paulo Portas. Que já se encontrava a moer a paciência dos pescadores.
Quando cheguei a casa em cima da cama o puseo. Esta parte é de interpretação mais difícil, mas eu vou explicar. Porque é que atiramos alguém para cima da nossa cama mal chegamos a casa?
Para fazer amor ou para ter sexo, que pode ainda ser dito de outra maneira para a f..der.
Em resumo, o poema trata da odisseia de um social democrata na tentativa de colher votos dos pescadores, mas quando chega vê que Paulo Portas adiantou-se. No final apesar de tudo consegue...lixá-lo.