A floresta, a mata, o bosque, o monte...
Sempre exerceu fascínio e admiração nos humanos.
Grande parte dos contos infantis e lendas passam-se em florestas, algumas delas mágicas! Nelas vivem seres fantásticos, nelas reunem-se os druidas e as bruxas.
Quando o mal vence o bem momentaneamente numa qualquer história, esse facto é representado pelo definhar da floresta. As árvores secam, tudo perde cor e fica cinzento.
Quando o bem vence finalmente o mal, é também na floresta que isso se repercute com o renascer nas ervas, do verde, etc.
Tudo isto no plano "teórico" da questão, livros, filmes, etc.
Na prática?
Bem há uns anos, os nossos antepassados iam à floresta quando lhes apetecia cagar. Quem não se lembra da célebre frase: "Vou cagar ao monte"? Também iam roubar lenha aos vizinhos, mas mais frequentemente iam cagar.
Hoje em dia vamos à floresta quando queremos fazer um piquenique, também é uma necessidade fisiológica, mas no sentido inverso.
Concluindo...a floresta tem muito de metafísico, pois além da dimensão espiritual teórica, explicada em cima, existe a dimensão prática. Pois parte da floresta é composta por átomos dos nossos antepassados, eles fazem parte da floresta.
Quando vamos à floresta além da comunhão com a natureza, comungamos também com os nossos antepassados. Mas isso está a perder-se, pois nós não deixamos lá parte de nós para as gerações vindouras!
Então queria deixar aqui um apelo que deve ser lido com voz solene:
Quando fores fazer um piquenique, o wc não presta. Caga na floresta. Caga na floresta.
2 comentários:
lololol
Tenho a dizer que a arte de bem obrar numa floresta prende-se com o facto do mal finalmente cair (literalmente) e essa acção ajuda a floresta a ficar verde outra vez.
Um processo moroso, talvez porque antes de ficar verde a floresta terá de ficar em tons castanhos, dependendo do grau de maldade do obreiro.
Então:
O castanho torna a floresta verde, e ela verde atrai mais castanho. Que a torna mais verde...
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